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36a Bienal de São Paulo - visita coletiva seguida de roda de conversa
36a Bienal de São Paulo - visita coletiva seguida de roda de conversa

sex., 17 de out.

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36a Bienal - Parque Ibirapuera

36a Bienal de São Paulo - visita coletiva seguida de roda de conversa

Visita coletiva na Exposição "36a Bienal de São Paulo", seguida de Roda de Conversa sobre como esta experiência inspira a Jornada Costurando o Tempo.

Inscrições encerradas em 16 de out. de 2025, 23:50 BRT

Horário e local

17 de out. de 2025, 14:00 – 16:00 BRT

36a Bienal - Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Ibirapuera, São Paulo - SP, 04094-000, Brasil

Sobre o evento

Faremos uma visita coletiva na Exposição "36a Bienal de São Paulo" no Parque Ibirapuera.

Após a visita, realizaremos uma Roda de Conversa sobre como esta experiência estética inspira a Jornada Costurando o Tempo.


Todes são bem vindes a participar desta atividade gratuita.

(tanto a exposição no Sesc, como a nossa atividade de Roda de Conversa no final, são gratuitas!)


Após a visita, a Roda de Conversa será mediada pela artista têxtil Fabiana Sakihara, da Maipeesu, e pela psicanalista Débora Andrade, do Projeto Instigar.


Débora Andrade é psicanalista e supervisora clínica. Idealizadora e gestora do Projeto Instigar. Participa do coletivo Por Um Viver Mais Criativo. Fez formação em Psicanálise no CEP, aperfeiçoamento em Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea no Instituto Sedes Sapientiae, e especialização em Administração de Empresas na FGV.


Fabiana Sakihara é designer de moda, artesã e professora de costura, bordado e Sashiko. Em seu projeto Maipeesu (pessoas que fazem as coisas no seu próprio ritmo, em japonês), usa o têxtil como ferramenta de comunicação e conexão.


Vamos?


SOBRE A 36a BIENAL DE SÃO PAULO


Citamos aqui parte da descrição curatorial da 36a Bienal de São Paulo:


"A proposta central dessa Bienal é repensar a humanidade como verbo, uma prática viva, em um mundo que exige reimaginar as relações, as assimetrias e a escuta como bases de convivência a partir de três fragmentos/eixos curatoriais. A metáfora do estuário – local onde diferentes correntes de água se encontram e criam um espaço de coexistência – guia o projeto curatorial, inspirado nas filosofias, paisagens e mitologias brasileiras. Tal conceito reflete a multiplicidade de encontros que marcaram a história do Brasil e propõe que a humanidade se una e se transforme por meio de uma escuta atenta e da negociação entre seres e mundos distintos.
Esta edição da Bienal de São Paulo está estruturada como um projeto de pesquisa que irá se manifestar em três fragmentos/eixos. O primeiro fragmento/eixo curatorial defende reivindicar o espaço e o tempo, busca desacelerar e prestar atenção aos detalhes e outros seres que constituem nosso ambiente. Situando-se dentro do poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, esse eixo evoca a importância de explorar os mundos submersos que apenas o silêncio da poesia e a escuta poética podem acessar, acolhendo as diferenças e sugerindo uma reconexão com a natureza e suas sutilezas.
No segundo fragmento/eixo, a Bienal convida o público a se ver no reflexo do outro. A proposta é questionar o que vemos quando olhamos para nós mesmos e para os outros, confrontando as barreiras e fronteiras de nossas sociedades. Esse fragmento se baseia no poema “Une conscience en fleur pour autrui”, do poeta haitiano René Depestre, e explora a interconectividade das experiências, propondo uma coexistência mais atenta às necessidades coletivas.
Por fim, o terceiro fragmento/eixo se debruça sobre os espaços de encontros – como os estuários são espaços de múltiplas convergências, não apenas da água doce com a salgada, mas também o encontro do chamado Novo Mundo com as pessoas escravizadas sequestradas da África. Esse fragmento reflete sobre a colonialidade, suas estruturas de poder e suas ramificações em nossas sociedades atuais. Essa reflexão é baseada no movimento manguebit e em seu manifesto “Caranguejos com cérebro”, entendido como uma representação do cérebro social coletivo. A história do Brasil, marcada pela fusão de povos indígenas, europeus e africanos escravizados, é um microcosmo das assimetrias de poder que ainda persistem. Nesse sentido, a exposição explora como as culturas e as sociedades lidam com essas diferenças e criam novos caminhos de coexistência e beleza, como manifestado em “A beleza intratável do mundo”, de Patrick Chamoiseau e Édouard Glissant."

Fonte: site da 36a Bienal de São Paulo

Créditos: obra Memory Palace, do artista Suchitra Mattai - Foto: Nicholas Lea Bruno.



SOBRE A JORNADA COSTURANDO O TEMPO


Desde meados de 2024, a artista têxtil Fabiana Sakihara da Maipeesu e a psicanalista Débora Andrade do Projeto Instigar, ambas integrantes da Rede Desacelera SP do Instituto Desacelera, conversam sobre possibilidades de criar espaços onde as pessoas participantes sejam convidadas à pausa e à reflexão.
Mobilizadas pelas questões que circulam neste frutífero diálogo iniciaram, através da Jornada Costurando o Tempo, uma pesquisa sobre como respeitar o tempo subjetivo frente às constantes demandas externas de aceleração social.
A Jornada Costurando o Tempo se constitui de uma bateria de Rodas de Conversa e de Bordado, com encontros semanais, que teve início em Março e previsão de término em Novembro de 2025, durante a qual será produzida uma obra coletiva.
Inspirade pelo slow stitch (costura lenta), cada participante usa retalhos e linhas coloridas como instrumentos para desacelerar e apreciar a jornada, antes de se preocupar com o resultado. Enquanto costura, é convidado a compartilhar sua experiência sobre a prática e associações que fizer com os temas abordados: como o tempo, o ritmo, os desafios e as dificuldades de sustentar seu ritmo subjetivo frente a demandas externas de aceleração, entre outros. 
Munidas dos seus repertórios de trabalho com arte têxtil e escuta psicanalítica, Fabiana e Débora coordenam as atividades das pessoas participantes que, através do bordado livre e da conversa, mergulham em um processo de reflexão e construção de insights coletivos sobre formas de lidar com o tempo e desacelerar.

Você tem interesse?

Participe desta Roda de Conversa em que apresentaremos maiores detalhes sobre como ingressar nesta jornada!



Inscrições encerradas em 16 de out. de 2025, 23:50 BRT

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